As políticas de conciliação nos planos nacionais para a igualdade: uma análise dos quadros interpretativos

Autores

  • Verónica Perales Blanco Autor

Palavras-chave:

Hafner-Burton e Pollack, 2002, Lombardo, Meier e Verloo, 2009, de como a categoria sexual molda as identidades, Hafner-Burton e Pollack, 2002, Lombardo, Meier e Verloo, 2009, 2011, o Decreto-Lei nº 89/2009 de 9 Abril que regulamentou a proteção da parentalidade, Políticas de conciliação, quadros interpretativos, Planos Nacionais para a Igualdade, Portugal

Resumo

Este artigo analisa os quadros interpretativos das políticas de conciliação desenhadas pelos I, II e III Planos Nacionais para a Igualdade. Explicita-se o modo como o problema da conciliação da vida profissional, pessoal e familiar tem sido formulado e construído politicamente nestes documentos. Procura-se perceber a forma como os quadros interpretativos são ou não sexualizados, explorando algumas das características do processo de definição das políticas de igualdade em Portugal, seus protagonistas, dinâmicas e estruturas de oportunidades. A análise do discurso produzido nos Planos revela uma formulação do problema assente em modelos familistas que, em grande parte, desloca a questão da conciliação do âmbito das relações sociais de sexo.

Publicado

2013-06-01

Edição

Secção

Dossier: Políticas Feministas nas Artes Visuais e Performativas

Como Citar

As políticas de conciliação nos planos nacionais para a igualdade: uma análise dos quadros interpretativos. (2013). Ex æquo, 27(27). https://exaequo-ojs.apem-estudos.org/exaequo/article/view/662