Entre “a mulher brava” e “o poder do monete”. Estereótipos de género e assédio sexual no trabalho no Equador
DOI:
https://doi.org/10.22355/Palavras-chave:
feminismo, análise crítica e feminista do discurso, texto jurídico, género gramatical, discursoResumo
Neste trabalho analisaremos alguns textos legais referentes ao direito ao voto das mulheres em Portugal. O corpus é constituído por excertos da Constituição de 1822, da Carta Constitucional de 1826, das Constituições de 1838, de 1911, de 1933, de 1976 e outras leis eleitorais relevantes. Como género textual com uma dimensão política e sociocultural, o texto constitucional evidencia interações entre poder, ideologia e género, gravadas linguisticamente. A análise encetada apontará para aspetos de ordem sintático-semântica, como a quantificação ou o género gramatical. Defenderemos que a legislação eleitoral não se isenta de considerações ideológicas sobre o papel das mulheres na sociedade, numa relação entre língua, lei e poder patriarcal.









